quinta-feira, 10 de maio de 2007

3° Capítulo: Neoliberalismo: o mercado como princípio fundador, unificador e auto-regulador da sociedade.

A nossa sociedade capitalista liberal vêm sendo orientada por duas macrotendências: a concorrencial e a estatizante. A concorrencial prega a liberdade econômica caracterizada por uma economia de mercado auto-regulável, defendendo a livre concorrência e a iniciativa privada, desqualificando o público em relação ao particular, priorizando a competitividade, a eficiência e qualidade de serviços e produtos, com uma educação voltada para o mercado de trabalho. A tendência estatizante promove políticas públicas de bem estar social e provoca efetivar uma economia de mercado planejada e administrada pelo Estado. Dentro dessas duas macrotendências existem dois paradigmas, o da liberdade econômica, da eficiência e da qualidade, e o paradigma da igualdade, os mesmos sustentam ideologicamente o processo de modernização, sendo que o paradigma da igualdade prioriza a constituição de uma sociedade democrática, moderna e científica que garanta a liberdade. Ao contrário, o paradigma da liberdade econômica, da eficiência e da qualidade é preconizado pelo liberalismo de mercado, com a mínima participação do Estado e a valorização da privatização.
O filme dado em sala de aula pelo professor Renato retrata a realidade da sociedade neoliberalista, que impõe uma educação privatizada e voltada para o mercado, e não uma educação para a cidadania, levando milhares de colombianos às ruas travando uma luta contra as imposições neoliberalistas.
É percebido no filme que as transnacionais com suas propagandas e trabalhos sociais tem a intenção de impor ideais neoliberais
O neoliberalismo existe para atender aos interesses de países desenvolvidos e à uma sociedade elitista, e impõe sua ideologia fazendo com que a população se convença e acredite que tal economia beneficia a todos, o que podemos perceber que não é real.

Referência bibliográfica:

LÍBÂNEO, José Carlos; OLIVEIRA, João Ferreira; TOSCHI, Mirza Seabra
Educação escolar: políticas, estruturas e organização. In: As transformações técnico-ciêntíficas, econômicas e políticas. São Paulo: Cortez, 2003.


terça-feira, 13 de março de 2007

Paráfrase

É percebido que as transformações técnico-científicas interferem diretamente nas mudanças em todos os setores da vida humana; social; política; econômica e outros, provocando alterações até em nossas necessidades, e toda essa mudança produz efeitos positivos e negativos para a sociedade. Os pontos positivos geralmente favorecem a classe detentora do poder, pois os estudos, pesquisas, e o desenvolvimento das ciências são em sua grande maioria para atender aos seus interesses.
Há destaque para a revolução informacional que estabelece um mundo interconectado numa aldeia global ao mesmo tempo que há tamanha exclusão digital e de acesso a informações, mantido pelo sistema neoliberal que provoca individualização em um universo segmentado e complexo que produz monopólio do pensamento e doutrinação das massas.

domingo, 4 de março de 2007

Síntese

Inicialmente o texto nos mostra em que consiste as transformações técnico-ciêntíficas. É percebido que as mesmas interferem diretamente nas mudanças em todos os setores da vida humana, social, político, econômica e outros, provocando alterações até em nossas necessidades, e toda essa mudança produz efeitos positivos e negativos para a sociedade.
Uma fazenda com tecnologia de ponta acaba por demitir funcionários resultando em muitos desempregos. Os pontos positivos geralmente favorecem a classe detentora do poder, pois os estudos, pesquisas e o desenvolvimento das ciências são em sua grande maioria para atender aos seus interesses.
De acordo com alguns autores considera-se que a primeira Revolução Ciêntífica ocorreu na primeira Revolução Industrial, na qual utilizou-se energia à vapor, já a segunda Revolução Ciêntífica na segunda Revolução Industrial utilizando-se de energia elétrica e na terceira Revolução Industrial desponta a energia termonuclear, que juntamente com a microbiologia e a microeletrônica formam a tríade revolucionária, na qual esta última interfere na agricultura, indústria e comércio, incisivamente.
Há destaque para a revolução informacional que estabelece um mundo interconectado e pequeno, dando idéia de uma aldeia global, encurtando distância e possibilitando maior velocidade na propagação da informação, e apesar de grande expansão, há tamanha exclusão digital e de acesso a informações.
Tanta tecnologia e desenvolvimento acabam por provocar individualização pois se instalam num universo segmentado e complexo, que possue interesse de produzir monopólio do pensamento e doutrinação das massas.
É interessante observar o termo globalização que nos permite ter a ilusão de um mundo integrado, e que na verdade procura unificar mercados, que se dispersam impondo a lógica da exclusão. E foi nesse enredo que surgiu o neoliberalismo de mercado, propiciando um poder mais articulado e concentrado que controla a nova ordem mundial, fazendo com que impere os interesses da classe privilegiada. "O poder decisório do capital transnacional não é desconcentrado e desarticulado, como pode parecer em um primeiro momento; ao contrário, é cada vez mais articulado e concentrado." (página 81)


Referência bibliográfica:

LÍBÂNEO, José Carlos; OLIVEIRA, João Ferreira; TOSCHI, Mirza Seabra
Educação escolar: políticas, estruturas e organização. In: As transformações técnico-ciêntíficas, econômicas e políticas. São Paulo: Cortez, 2003.

quinta-feira, 1 de março de 2007